terça-feira, 19 de abril de 2011

Vem para mim, e me mantenha assim, colada na parede. Arranha de leve minha pele, e me deixe sentir seus dentes. Molhe minha panturrilha e sobe. Sobe. Encoste seu nariz, seu queixo, suje de batom minha calcinha de algodão. Afasta o elástico, encoste a língua, sinta com seu dedo. Não pare. Se apresse pelo meu umbigo, aperte meu seio, o outro também. Respire forte no meu pescoço, não me deixe ouvir mais nada. Não pare. Aperte algumas partes da sua perna na minha perna, não se incomode com minha coxa, não ligue para minhas costas, isso não interessa agora. Continue com seu dedo, e com seu arfar. Perceba que vai ser logo e tampe minha boca para que eu não grite. Sue, morda meu ombro e relaxe um pouco enquanto eu mordo a parte polpuda de sua mão, enquanto eu estremeço no quadril, enquanto o bico de um seio, ainda mais sensível, sente a brisa que entra pela porta aberta. Suspire e sorrie, assim como eu.

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