terça-feira, 27 de novembro de 2012

em fase de transição

Uma amiga, sem querer (?), conseguiu me explicar o que estou sentindo, usando as palavras de um velho sobrevivente.

Mama, I'm Coming Home

Times have changed and times are strange
Here I come, but I ain't the same
Mama, I'm coming home
Times gone by seems to be
You could have been a better friend to me
Mama, I'm coming home

You took me in and you drove me out
Yeah, you had me hypnotized
Lost and found and turned around
By the fire in your eyes

You made me cry, you told me lies
But I can't stand to say goodbye
Mama, I'm coming home
I could be right, I could be wrong
Hurts so bad, it's been so long
Mama, I'm coming home

Selfish love yeah we're both alone
The ride before the fall, yeah
But I'm gonna take this heart of stone
I just got to have it all

I've seen your face a hundred times
Everyday we've been apart
I don't care about the sunshine, yeah
'Cause Mama, Mama, I'm coming home
I'm coming home

You took me in and you drove me out
Yeah, you had me hypnotized
Lost and found and turned around
By the fire in your eyes

I've seen your face a thousand times
Everyday we've been apart
I don't care about the sunshine, yeah
'Cause Mama, Mama, I'm coming home
I'm coming home

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

A-5087

Hoje tem espetáculo.
Estamos dentro de uma mostra em comemoração aos 10 anos da Lei de Fomento ao Teatro da cidade de São Paulo.
Nunca ganhamos um fomento, e talvez nunca ganhemos, afinal, não somos de São Paulo... Mas é um apoio nosso ao evento e a lei em si, que já foi barrada algumas vezes, pela barbárie...

O espetáculo que vamos levar é o mais antigo em repertório, conta a história real de uma família de artistas judeus romenos e anões.

Abaixo uma foto da nossa estréia há cinco anos atrás, em Petrópolis - RJ



segunda-feira, 19 de novembro de 2012

"Perdoar é divino. Então, foda-se"
~Rev.~

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Mudanças, estratégias e planos.

E uma decepçãozinha aqui e ali.

Ando pesquisando sobre o Rock'n'Roll... onde ele começa e quando ele acaba. Descobri que sou velho.

Texto de hoje:

"

Tinha acabado a apresentação, ainda havia algumas pessoas sentadas, conversando na platéia, isso me incomodava um pouco. Era como se meu trabalho de atriz não fosse forte o suficiente para expulsar essas pessoas do conforto de suas cadeiras e irem buscar refúgio nas suas casas, ou buscar uma fuga fácil em qualquer beco da cidade. Queria que minha realidade queimasse suas almas. Qualquer artista não estranha o fato de usar o termo “realidade” quando está falando de uma “fantasia”. Na arte as coisas meio que perdem o sentido que as pessoas dão para os sentidos. Sentei na beira do palco, peguei uma garrafa de água e fiquei esperando o camarim esvaziar para poder tirar a maquiagem em paz.
 - Oi.
Era pequena e magra, não era feia o suficiente para ser notada, mas nunca seria o que chamam por aí de “bonita”.
 - Gostei muito.
 - Do meu cabelo.
Ela riu. Mas com o corpo todo. De um jeito que se alguém olhasse de longe, parecia ser um exagero. Daqueles típicos das pré-adolescentes que precisam chamar a atenção. Mas não foi isso, foi espontâneo. De um jeito puro.
 - Não boba, da peça.
E já está me chamando de boba.
 - E já está me chamando de boba?
Dois ou três tons de vermelho correm por baixo de sua pele e mudam toda a cor do rosto dela.
 - Não, não é isso. Eu.. me desculpe.
 - Estou brincando.
 - Vocês saem depois da peça?
 - Vocês, quem? O pessoal do grupo? Essa irmandade fraterna chamada atores pobres do teatro moderno? Ou contemporâneo, sei lá.
 - Vocês, da peça.
 - Às vezes sim, eu saio sozinha. Eles vão para festas e bares para encontrarem os outros da mesma estirpe.
 - Eu gosto dessa palavra: estirpe.
 - Ela fica bem na sua boca.
Mais tons de vermelho, com rosa e roxo. Estou me encantando.
 - Eu preciso ir.
 - Não, não precisa.
 - Você precisa tirar a maquiagem.
 - Não, não preciso.
 - E eu não quero atrapalhar.
Tarde demais, menina. Eu já estou toda atrapalhada.
 - Eu vou indo, então.
 - Sozinha?
 - Sim.
 - Você tem opção, você sabe.
Cala a boca!
 - Eu não entendi.
 - Se você me esperar um minutinho, eu posso te explicar tudo.
 - A vida, o universo e tudo o mais?
Agora, eu que sorrio. Dou um salto, fico em pé e ainda estou mostrando mais dentes que o necessário para uma comunicação social e saudável. Saio correndo em direção da escada. Quero tirar todo esse pancake e fazer qualquer coisa com esse cabelo. Meu cérebro está a mil e meu coração também. Acho que é isso que eu queria, esse sentimento no público. Sentimento de urgência, de saber que a vida é outra coisa do que isso que estamos acostumados. Eu queria que o público sentisse a experiência física da euforia de uma paixão. Céus, acabei de dizer que estou apaixonada. Já não sei mais se é fantasia ou realidade, e não me importo. E não me incomodo se isso durar o mesmo tempo que a peça. E quando acabar, nem vou ficar esperando pelos aplausos, só vou querer agradecer por ter vivido isso."

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Bombando!

Fim do mundo está próximo.
E nossa estréia também!

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Não consegui escrever aqui todos os dias. Tive bons motivos. Então não me culpo.

andei olhando uns blogs esses dias. Fiquei feliz. Depois da moda, algumas pessoas ainda se mantiveram às suas origens. Me gusta. Acho que ninguém mais lê. Mas, olha eu... Ainda com um blog.

Meu blog mudou, é fato. Antes, era só texto, agora eu estou aprendendo a escrever outras coisas. É a prática, né mes?

Ando com planos para uma ação popular. Um movimento. Pequeno, aqui no bairro. Mas algo tem que ser feito.


Texto de hoje:

"Uma mancha num papel, uma queimadinha na língua, e um pouco de amargo na vida. Houve uma época que o café me dava prazer também. Mas faz tempo. Isso era quando você vivia aqui comigo. Quando viver me dava um pouco de prazer também. Hoje, você, é uma mancha na minha vida, seu nome é um amargo na minha boca, e o que sobrou é essa foto, num papel que queimo agora."