sexta-feira, 11 de junho de 2010

Continuando sobre estréias...


EU QUERIA SER A CASSIA ELLER

A segunda peça da trilogia, finalmente exposta. Esse dia foi muito especial, porque além da estréia lancei o livro e vi o Marião!

Vamos por partes:

Peça: É a mais lésbica de todas! Digo isso, porque essa história, como ela se apresenta, só pode ser apresentada num contexto lés. Estou trabalhando com pessoas muito queridas! São 05 atrizes em cena, queria fazer com 07, dá para fazer com 03. Que comentário besta.
Rsrsrs

Se eu fosse você, eu iria!

Livro: Lancei meu primeiro livro que é justamente os textos que compõem a Trilogia Lésbica. Um bom livro.

Marião: O Marião passou na porta do teatro, falou com o Bac, e encontrei com ele sem querer. Acho que ele nem sabe que estou ali em temporada (ele tem receio das minhas peças e iria odiar o Cássia, ia gostar do Les, e não sei qual seria sua reação sobre o Conheci uma pessoa) Mas não é isso que interessa! O que interessa é que vi o Marião, de cabelo pintado e tudo. E ele está bem! Eu tive que sair correndo buscar uns lanches do coquetel que chegaram atrasados, e nem pude falar com ele. Mas ele está bem.
Quando fiquei sabendo que ele tinha levado um tiro, eu escrevi uma mensagem cheia de drama, porque eu estava chorando que nem criança... Ano passado eu fui num evento e um cara tentou levar a bolsa da garota que estava comigo e eu sem pensar dei um tapa na mão do cara (ridículo, né? Um tapa.) e o moleque levantou um revolver e atirou. Eu senti um vento e o barulho no meu ouvido, não sei se o cara errou, se era de verdade, mas em segundos eu pensei: eu podia estar morto. E o Mario tinha levado um tiro, ele podia morrer porra! Não consegui ir no hospital, porque ia fazer vexame, e não consegui assistir suas peças porque nos dias livres estavam lotadas... Não via o Mario desde o ano passado. Quando vi aquele cara enorme, me olhando torto e falando “aí Ventura”. Puta que pariu.... eu vi que estava tudo bem. Valeu ter estreado, valeu lançar o livro... O Mario está bem.


Talvez você não entenda a última frase acima... e que se importa? Talvez alguém pense que é um pensamento errado comparar uma coisa e outra. Amigos e trabalho. Um não justifica o outro. Bem... eu discordo.

Um comentário: