terça-feira, 12 de março de 2013

IDÉIA PARA UMA SÉRIE DE TELEVISÃO





Conta a história de um advogado novo, recém-formado, promissor, e cheio de boas intenções. Em caso de mais importância, ele enfrenta o advogado famoso que será seu nêmesis – rival para os leigos.
Por ele ser mais comedido, e educado, ele é derrotado para total satisfação da assistência.
Saindo do tribunal, o advogado famoso, explica para ele a sua fraqueza de bom-moço. O rapaz não aceita isso como verdade, e segue perdendo alguns casos par ao mesmo cara. Um dia, ele perde um caso sério, e decide mudar de modo de agir. Ao longos dos episódios vê-se ele mudar de estilo e enfrentar o outro até chegar no mesmo nível.
No último episódio, ele está defendendo um cliente que com certeza é culpado, ele consegue convencer o júri do contrário e acaba inocentando um estuprado, um assassino, algo assim. Ele vence seu inimigo. Percebendo toda a situação, ele percebe que se tornou aquilo que ele nunca quis ser. Ganhando, ele perde.

O nome da série é: O Gladiador.

Toda a filmagem seria inspirada em lutas de arenas, com expressões exageradas, e câmeras lentas na face do público, no júri, foco em suor escorrendo, nos braços, enquanto falam, defendem seus clientes, dariam ênfase de golpes, essas coisas....

Rascunho para uma cena onde o Rival, se encontra com advogados menores de seu escritório.

Rival – De onde você é mesmo?
Colega – Do Rio, senhor.
Rival – Coitado de você, heim! Para que serve um advogado no Rio? Quem pode pagar, normalmente não precisa.
Colega – É verdade, senhor.
Rival – Mas o Rio é um lugar bonito. Minhas melhores transas foram lá. E as suas?
Colega – (gaguejando) Aqui senhor.
Rival – Em São Paulo? Não. Você precisa conhecer o Piauí.
Colega – (gaguejando mais) Não, senhor. Foi aqui, nesse escritório.
Rival – Aqui?
Colega – Com o senhor, senhor. (chora)
Rival – (Amável e o abraçando, entre sarcástico e satisfeito) Sei, sei... Foi bom mesmo. Você não pode esquecer que você estava de costas, por isso não lembro da sua cara.
Colega – (enxugando as lágrimas. Patético) Eu sei senhor. Muito obrigado senhor. (se afasta para sentar para a reunião.)

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