"Ela não era exatamente aquilo que
as pessoas chamam de “linda”.
Ela também não fazia o tipo de
menina recatada.
Bebia cerveja, ria alto, e falava
bobagem.
E ficava sem graça quando ouvia
um palavrão ou quando falavam de sexo por perto.
E eu ficava sem graça perto dela.
Então eu ria baixo, bebia pouco e
ouvia as bobagens dela.
E ria.
Ela me fazia feliz e eu queria
fazer o mesmo por ela.
Assim. Como numa música antiga do
Lulu Santos.
Ela não era exatamente a pessoa
que esperavam que eu me apaixonasse.
Mas, desde menina, eu vivi assim,
com um certo prazer em decepcionar."
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