Se ela realmente escutasse o que
ele estava falando, teria parado de ouvir depois do terceiro pedido clichê de
desculpas. Teria tido a impressão que aquele rapaz não saberia dizer
serialmente se estava arrependido ou não. Se ele considerava beijo, sexo,
mentira, traição ou não. Mas depois de ter visto o beijo, ou descoberto o sexo,
ou percebido a mentira, ela não discutiria. Ela explodia em raiva. E nessa explosão
ia junto qualquer assunto a ser tratado. Memórias, fatos, esperanças, eram
dizimados pela pólvora do desprezo. E isso bastava. Ele deveria saber disso.
Ela já tinha dito algumas vezes. Ele realmente não deveria expor sua opinião e
perguntar se ela realmente se importava com algo tão pequeno perto de tudo que
eles tinham feito juntos.
Eu não sei se me importo com isso.
Na verdade, eu gostaria que o Ministro da Cultura e dos Pequenos Prazeres me
importasse pra França. Só isso.
E eu? Ele insistia no erro.
Você eu quero que se foda.
Ele não ficou mais inteligente
depois desse dia. Ela passou a sorrir menos, dois dias ou mais. Depois voltou
ao normal.
Ela se livrou do atravanco no sapato; ele perdeu a chance de desadormecer.
ResponderExcluir:O)!
ExcluirFui no seu blog.
Que belo.
:*
ExcluirEu tb quero ser deportada pra França. Oui ?!!!
ResponderExcluirhehehehehhe
ExcluirSe vc for, vc não volta, cherry.